Um exemplo é a garrafa de vidro, que pode ser derretida, e virar outra garrafa novamente. No caso dos plásticos, com a resina PET, ele pode ser reciclada em outra garrafa plástica ou algo de mesmo valor. Isso também acontece com as latas de alumínio.
Porém muitos materiais não podem ser reutilizados para se fabricar o produto original, por perderem suas propriedades técnicas.
Algumas resinas plásticas, como a PEAD, usadas como matéria-prima de embalagens primárias, de leite, iogurte e sucos não podem ser verdadeiramente recicladas. O resultado de sua recuperação não pode ser usada novamente como embalagens de produtos alimentícios. Inclusive está na legislação da Anvisa. Estas resinas são transformadas em coisas como mesas, cadeiras, lixeiras e requerem tratamento extra em termos de energia e dos produtos químicos que compõem as resinas.
Outro exemplo de material que não pode ser reciclado e sim downcycled é o papel. O papel para escrita de boa qualidade não pode ser reciclado em papel do mesmo tipo, com as mesmas características, ele é então downcycled em papéis para fotocópia, papel cartão e papel higiênico.
Um exemplo bem conhecido é a utilização de lona de caminhões usadas na fabricação de roupas, bolsas, chapéus, bonés e outros artigos com alto valor agregado. Ou o uso de resíduos para o artesanato ou design de novos produtos.
Reciclar ou não reciclar?
A palavra reciclagem acaba sendo usada em todos esses processos, até mesmo para poder simplificar para um leigo, mas na hora da escolha do material para a fabricação da embalagem, ou mesmo no nosso dia a dia, no nosso consumo, é importante entender essas diferenças e usá-las como critério de escolha.É importante lembrar que a reciclagem pode requerer muita energia em seu processo produzindo artigos com menor valor ambiental. E não podemos justificar o consumo exagerado de produtos só porque as embalagens são “recicláveis”.
Pense sempre nos “3Rs” na seguinte ordem: reduzir, reusar e reciclar.
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