quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quanto trabalho escravo você consome? Site e aplicativo ajudam a fazer essa conta






Um jovem brasileiro de vinte e poucos anos que paga aluguel, tem uma bicicleta, um bom número de pares de tênis e de equipamentos eletrônicos, como na imagem acima, consome o trabalho de mais ou menos sessenta pessoas submetidas a condições semelhantes à da escravidão. Achou muito?
A conta é feita a partir de um questionário online elaborado pela organização Slavery Footprint*, que estima 27 bilhões de trabalhadores forçados em todo o mundo. Para saber a sua “pegada” de trabalho escravo, basta responder a questões sobre a quantidade de roupas, joias e eletrônicos que você tem, sobre como é a sua alimentação e que tipos de cosméticos usa.
Mesmo sem informar marcas, o cálculo segue um algoritimo que tem base em informações sobre os processos de fabricação dos 400 produtos mais consumidos mundialmente, inclusive as obtidas em investigações das cadeias de abastecimento. Os dados são do Departamento de Monitoramento e Combate ao Tráfico de Pessoas e do Departamento de Trabalho  dos Estados Unidos, da Transparência Internacional, da Organização Internacional do Trabalho, entre outras instituições.
De acordo com a Slavery Footprint, o resultado, que é a origem e o número prováveis de trabalhadores escravos envolvidos na produção dos bens de consumo cotidianos, não deve desanimar ou constranger ninguém. Pelo contrário, o objetivo é incentivar mudanças nos hábitos de compra e que os consumidores digam às marcas que gostam de estar por dentro do que elas fazem para combater práticas de trabalho escravo.
Por isso, também, foi lançado o aplicativo – gratuitoMade in a Free World*, para iPhone e aparelhos de sistema Android. Com ele é possível fazer check-in em lojas, como no Foursquare, e questionar se há escravos envolvidos na fabricação dos produtos à venda. O recado é enviado às companhias e outros consumidores que estão no Twitter e no Facebook e também podem ajudar na discussão.
Pronto para encarar a situação? Compartilhe aqui seu resultado e diga como pretende agir.

Imagem: Reprodução
Por: Planeta Sustentável/ Marina Franco

Usina híbrida de energia limpa é inaugurada na Alemanha


Usina híbrida de energia limpa é inaugurada na Alemanha
Localizada nas proximidades do aeroporto de Berlim, a usina híbrida, de fontes totalmente alternativas e renováveis, custou US$30 milhões. [Imagem: Enertrag]

Energia híbrida
A empresa Enertrag, da Alemanha, inaugurou a primeira estação geradora de energia híbrida.
A estação reúne todas as principais formas de energia alternativa atualmente sendo pesquisadas no mundo todo.
Isso inclui energia eólica, energia solar e hidrogênio, além de um sistema de armazenamento para evitar as oscilações típicas dessas fontes, mantendo o nível de fornecimento para os consumidores 24 horas por dia.
O objetivo é que a energia gerada nos momentos de ventos bons seja armazenada na forma de hidrogênio, que tanto pode ser consumido diretamente em células a combustível de veículos elétricos, como ser usado para gerar eletricidade para abastecer a rede elétrica comum.

Eletricidade e calor
A usina híbrida, que já está conectada à rede de distribuição, possui três turbinas eólicas de 2 MW, uma planta de biogás de 1 MW e um eletrolisador capaz de gerar 500 kW de hidrogênio (120 metros cúbicos por hora).
Dois compressores se responsabilizam por comprimir até 60 metros cúbicos por hora de hidrogênio a uma pressão de 435 psi em cinco tanques, com uma capacidade total de 1.350 kg de hidrogênio.
Tanto o hidrogênio quando o biogás são usados para alimentar uma planta combinada para geração de calor e energia, com capacidade de 350 kW-elétricos e 340 kW-termais.
Localizada nas proximidades do aeroporto de Berlim, a usina híbrida, de fontes totalmente alternativas e renováveis, custou US$30 milhões.

Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/10/2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Grafite ecológico!


Anna Garforth não é uma artista comum, se é que se pode dizer que existam artistas comuns. Apesar de não usar tintas, a inglesa usou muito a criatividade para fazer grafites para o projeto Mossenger”. A matéria-prima usada é o musgo e o resultado final é uma arte viva e sustentável, além de belíssima. O musgo funciona como uma alternativa ecologicamente correta para as tintas spray.
Outros artistas também já criaram obras-primas verdes. Chris Naylorum artista gráfico inglês, criou no jardim uma das imagens mais conhecidas no mundo todo. A imagem é a Monalisa, obra de Leonardo Da Vinci.
Outra imagem que já foi publicada aqui também é fruto da arte. Morten Flyverbom cobriu seu Fusca com grama para a sua exposição de peças de arte ecológicas.

A natureza é inspiradora!
por Flávio Vieira

terça-feira, 1 de novembro de 2011


vivienne westwood �uma das estilistas mais famosas do mundo

Vivienne Westwood é uma das estilistas mais famosas do mundo/Foto: ge'shmally

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou recentemente uma iniciativa sobre economia verde com uma das estilistas mais famosas do mundo: Vivienne Westwood. Batizada de Green Up! Europe, ou “Verde em Alta na Europa”, a proposta foi apresentada em Bruxelas, sede da União Europeia.
Achim Steiner, chefe do Pnuma, esteve no lançamento da iniciativa que envolve a participação cidadã. A medida é promovida oito meses antes da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro.
O carro-chefe da campanha assinada por Vivienne Westwood é a camiseta Tree-shirt, um trocadilho com a palavra inglesa para a vestimenta. O objetivo é angariar fundos com a venda das peças para salvar as florestas da europeias.
De acordo com o Pnuma, o crescimento das florestas será fundamental para combater o aquecimento global.
O design de Westwood foi feito em camisetas doadas pela coleção Anvil Eco T-Shirt e tem um código especial com informações sobre a iniciativa da ONU. O tema da campanha é Compre uma Tree-Shirt e Plante uma Árvore.

Por: EcoD